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Mediunidade com Kardec

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  • 51. Como os guias espirituais se comunicam com aqueles que estão sob sua orientação?

    Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. (O Espírito da Verdade, Paris, 1860 – O Evangelho Segundo o Espiritismo ) Parafraseando o instrutor espiritual Miramez, compreenderemos que a mediunidade ocorre com maior frequência dentro do nosso próprio lar, porém, de maneira inspirativa e intuitiva; nunca por meio dos processos utilizados pelo Espiritismo, a exemplo da psicofonia. ( Médiuns , pela psicografia de João Nunes Maia) De tal modo, os guias espirituais costumam nos intuir e inspirar através do livro, principalmente aqueles voltados para a nossa educação moral e sentimental. Portanto, todo candidato a médium deve buscar como companhia diária livros que tenham como base o amor, a conduta no bem, o levantamento do nosso ânimo, a prática da caridade, dentre outras virtudes. INSPIRAÇÃO E INTUIÇÃO Tais inspirações e intuições também podem ser obtidas de outras formas. Entretanto, o medianeiro, ao ler um livro edificante, torna-se mais receptivo a absorver as boas vibrações da espiritualidade superior, pois eleva o seu pensamento na medida em que reflete sobre os ensinamentos contidos em cada página. Esse é o mesmo princípio utilizado pelos benfeitores espirituais durante as palestras espíritas, sejam elas presenciais – nas casas espíritas – ou virtuais. Em Mediunidade: Desafios e Bênçãos , o benfeitor Manoel Philomeno de Miranda – pela psicografia de Divaldo Franco – disserta a respeito da boa leitura ao escrever: “As leituras portadoras de mensagens enriquecedoras de paz e de sabedoria conseguem arquivar-se na memória, substituindo as fixações doentias e mesmo conseguindo anulá-las.” AMAI-VOS E INSTRUÍ-VOS Jesus Cristo – O Espírito da Verdade – foi imensamente sábio ao recomendar-nos, além do amor, a instrução. Nenhuma outra doutrina destinou tanta energia para trazer ao mundo livros com grande teor moral, intelectual, científico e filosófico como o Espiritismo. Dessa forma, encontraremos na doutrina dos Espíritos livros que são verdadeiros alimentos para a alma. Além disso, o médium também pode procurar outras fontes literárias para sua instrução fora do acervo espírita, bebendo de diversas fontes, porém, filtrando e tirando sempre aquilo que lhe corresponde. Eis alguns dos princípios da fé raciocinada: o questionamento, a reflexão e a absorção dos bons conteúdos. Texto extraído do livro   Mediunidade com Kardec   de  Patrick Lima . Capítulo 5: Mentores Espirituais Pergunta 51: Como os guias espirituais se comunicam com aqueles que estão sob sua orientação? Como citar: LIMA, Patrick. Mediunidade com Kardec. Poverello Edições, 2023. 1ª ed. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KARDEC , Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 21ª edição. Editora Boa Nova, 2017. MAIA , João Nunes (psicografia). Médiuns. Miramez (espírito). Fonte Viva, 19ª edição, 2017. FRANCO , Divaldo Pereira (psicografia). Mediunidade: Desafios e Bênçãos. Manoel Philomeno De Miranda (espírito). Editora LEAL, 2019.

  • 53. O Espiritismo acredita no diabo e nos demônios?

    Conforme destacado em O Livro dos Espíritos , a partir da questão nº 100, os seres conhecidos como anjos são Espíritos que, após percorrerem uma vasta escala evolutiva, alcançaram a pureza e a perfeição. Dessa forma, compreendemos que há uma escala de infinitos matizes entre o átomo e o arcanjo , contemplando assim, entidades de todas as ordens, classes, categorias, sentimentos e pensamentos variados. ( vide questão 49 ) Portanto, o diabo , assim como os demônios , não são seres criados a parte, mas, as almas dos próprios homens que ainda se comprazem na maldade, na ira, em manipular o próximo, causando discórdia, guerras, etc. Ou seja, são Espíritos que ainda não atingiram a perfeição, encontrando-se nos primeiros degraus da sua senda evolutiva . Allan Kardec, na obra O Céu e o Inferno , discorre sobre esse assunto ao escrever: Há Espíritos, por conseguinte, em todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de maldade. Nas posições inferiores, há os que estão ainda profundamente inclinados ao mal, e nele se comprazem. Pode-se chamá-los demônios, se se quiser, pois são capazes de todas as maldades atribuídas a estes últimos. Se o Espiritismo não lhes dá esse nome, é que se vincula a ele a ideia de seres distintos da humanidade, de uma natureza essencialmente perversa, devotados ao mal por toda a eternidade e incapazes de progredir no bem. Ainda na referida obra, o filho de Lyon compara a visão da igreja com a do Espiritismo sobre os seres conhecidos como demônios : Segundo a doutrina da Igreja, os demônios foram criados bons, e tornaram-se maus por sua desobediência: são anjos caídos; foram colocados por Deus no alto da escala, e desceram. Segundo o Espiritismo, são Espíritos imperfeitos, mas que se aperfeiçoarão; ainda estão na parte inferior da escala, e subirão. Para melhor compreensão, meditemos no ensino dos Espíritos, extraídos da questão 131 de O Livro dos Espíritos : – Há demônios, no sentido que se dá a esta palavra? Resposta dos Espíritos: Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? Se há demônios, eles se encontram no mundo inferior em que habitas e em outros semelhantes. São esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo, e que julgam agradá-lo por meio das abominações que praticam em seu nome. ORIGEM DO TERMO "DEMÔNIO" Para concluirmos, após a resposta dada pelos Espíritos na pergunta acima, Kardec acrescenta que a palavra demônio não implica a ideia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daímōn, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, acrescenta o codificador, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, existiriam, como ele, desde toda a eternidade, ou então haveria muitas potências soberanas. [...] REPRESENTAÇÃO ALEGÓRICA DO MAL Dando continuidade, Kardec destaca que o termo demônios refere-se aos Espíritos impuros, cuja condição frequentemente não é superior à das entidades comumente chamadas por esse nome. No entanto, há uma distinção importante: o estado desses Espíritos é temporário. São seres imperfeitos que se revoltam contra as provas que lhes são destinadas, prolongando assim seu sofrimento. Contudo, quando decidirem, também poderão superar essa condição. Por fim, Kardec reitera que não existem seres criados exclusivamente para o mal, tal como a ideia que temos da figura de Satanás . Segundo o codificador, o termo Satanás é, na verdade, uma representação alegórica do mal, pois não se pode conceber a existência de um ser maligno que pudesse competir com a Divindade e cujo único objetivo fosse opor-se aos seus desígnios. Texto extraído do livro   Mediunidade com Kardec   de  Patrick Lima . Capítulo 5: Mentores Espirituais Pergunta 53: O Espiritismo acredita no diabo e nos demônios? Como citar: LIMA, Patrick. Mediunidade com Kardec. Poverello Edições, 2023. 1ª ed. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KARDEC , Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB; 93ª edição. Rio de Janeiro, 2014. KARDEC , Allan. O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo. Tradução de Manuel Quintão. FEB Editora, 2018.

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